Nos 2 últimos mundiais elas estiveram em decisões.
2 duelos contra outras rivais tradicionais e de força similar, os Estados Unidos.
Em 2011, na Alemanha, as nadeshiko levaram a melhor.
Em 2015, as americanas foram quem levaram o troféu para casa.
Em um grande show inclusive, jogaço disputado e de tirar o fôlego que tive a honra de narrar na Band ao lado do Denilson, outro entusiasta do futebol feminino.
Só que de uns anos para cá, me parece que a seleção japonesa precisou passar por uma renovação no elenco.
Renovação essa que, no meu entender, fez com que as japonesas não chegassem as Olímpiadas no Rio.
Hoje, aos poucos, a seleção japonesa vai encontrando novos talentos para aprender com as mais experientes e rejuvenescer o elenco, sem perder a qualidade.
Novas atletas como Nanami Kitamura, Nana Ichise, Aimi Kunitake, Rin Sumida, Yuka Momiki, Rika Masuya e Mayu Ikejiri.
Jogadoras essas que podem aprender com a experiência de nomes como Aya Sameshima, Saki Kumagai, Rumi Utsugi e Mizuho Sakaguchi.
Algumas delas inclusive com mais de 100 jogos pelo Japão.
Nesse novo caminho elas caíram no Grupo D que tem, além das asiáticas, Argentina, Inglaterra e Escócia.
Chave relativamente fácil onde deve rivalizar com a seleção britânica pela liderança, embora ache que o momento das inglesas é melhor.
Difícil cravar se a renovação vai gerar frutos já pensando na França 2019.
Mais fácil criar expectativas melhores para as Olimpíadas em sua casa no ano que vem.
Mas que é inegável que as japonesas sempre chegam como rivais duras e favoritas, ah isso é.